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A retomada da alíquota sobre equipamentos FV e o impacto nos pequenos

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    Redação SNW.SOL
  • 16 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 29 de jan.

Créditos: Estúdio snw.sol
Créditos: Estúdio snw.sol

Atenção-atenção seguidores do Sol, está confirmado: a Cota Global de Importação pra módulos fotovoltaicos já era. No dia 13/12, anunciaram que o saldo foi todo consumido. Para quem estava aproveitando a "isenção do Imposto de Importação", agora o cenário mudou: a alíquota volta para os 25%. Senta aí que vamos explicar o que rolou.


O que aconteceu?

Até 24/11, só 67% do valor total da cota (US$ 1,014 bilhão) tinha sido usado. A previsão era que durasse até janeiro de 2024. Mas a demanda "bombou" tanto que o resto foi "torrado" em menos de um mês! Agora, novas Licenças de Importação (LIs) com isenção não vão mais ser liberadas, a menos que role cancelamento de alguma licença antiga.


E agora, o que muda?

Com o esgotamento da cota, volta o imposto de 25% pra quem importar módulos fotovoltaicos. Isso deixa tudo mais caro: desde o custo de nacionalização até o preço final dos equipamentos. Quem já tava apertado vai sentir ainda mais o impacto.


Impacto no mercado

Esse aumento é um soco no planejamento financeiro de muita gente. Para empresas menores, a situação complica ainda mais: fica difícil absorver custos extras, negociar preços melhores com fornecedores ou acessar crédito.


Resultado?

Os "pequenos" sofrem mais — e explicando: o perfil dos "pequenos" é formado por empresas de pequeno porte, como os "integradores", empreendedores voltados à construção de usinas fotovoltaicas "de telhadinho", no modelo de Geração Distribuída (GD). Estas empresas são atendidas por distribuidores de equipamentos, que trabalhando com "giro rápido" desses produtos e, a curto prazo, disponibilizarão esses itens seguindo a política comercial "de praxe", repassando, em cascata, esses valores ao cliente final.


Por outro lado, os "grandões" do mercado — empresas de grande porte que, com um modelo de alto investimento, absorveram essas cotas finais — tendem a comercializar a energia gerada pelas usinas fotovoltaicas de grande porte após sua homologação, por meio de contratos no mercado livre de energia.


E o pior: mais um "golpe" para o setor solar, justo numa época em que deveríamos estar acelerando a transição energética - proporcionando o benefício da Geração Distribuída à mais pessoas, empregando mais pessoas e fomentando uma cadeia mais sustentável ao setor.


Esse aumento, portanto, vai na contramão de tudo que o mercado de renováveis precisa para crescer no Brasil.

Ajustar as contas e rever as estratégias é, sem sombra de dúvidas, o caminho, já que com esse cenário, só quem se planejar direito deve sobreviver.

Referência: - matéria completa no site da união:

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