5 temas para você ‘sair na frente’ no novo mercado solar fv brasileiro

Redação SNW.SOL
20 de out.
2 min de leitura

O mercado solar no Brasil nunca foi tão promissor — nem tão desafiador. Entre avanço de baterias, regras da GD, cortes de geração e incertezas tributárias, o setor vive uma verdadeira virada de chave.

A seguir, nossa assessoria trouxe os 5 temas mais quentes do momento no setor solar fotovoltaico, com opiniões de quem entende do assunto e dados que ajudam a enxergar o cenário completo.

Armazenamento de energia: a nova fronteira

O Brasil começa a entrar de vez na era das baterias. Segundo a Greener, o mercado deve movimentar R$ 22,5 bilhões até 2030. Robson Meira, da FOX-ESS, resume bem o cenário dos leilões de baterias como “um divisor de águas”:

“As baterias trazem segurança energética e aceleram a transição para uma matriz mais limpa.”

Marco Legal da GD: segurança, mas ainda com "ruídos"

A Lei 14.300/22 deu estabilidade, mas a aplicação ainda causa dor de cabeça. Daniel Maia (Athon Energia) reforça que a GD é “pilar da transição energética”, mas Bruno Menezes (Fit Energia) critica propostas que afetam o retorno dos integradores.O debate segue sobre tarifas, compensações e rateios.

Curtailment: energia cortada é prejuízo direto

Empresas como Voltalia e Gerdau vêm sofrendo com cortes de 15% a 70% da produção por falta de rede. Adriana Waltrick (SPIC Brasil) alerta:

“Sem reforço na transmissão, vamos continuar perdendo energia limpa e dinheiro.”

Tributação e encargos: o fantasma do setor

Com a reforma tributária em andamento, cresce a incerteza sobre custos de importação e TUSD/TUST. Rodrigo Sauaia (ABSOLAR) adverte que o aumento de encargos pode “frear investimentos e prejudicar a competitividade”.

Expansão e metas: o Brasil segue gigante

Com 33,5 GW instalados, o país já ocupa o 4º lugar no ranking global de solar.Segundo a ABSOLAR, o setor já gerou mais de 1 milhão de empregos e movimentou R$ 163 bilhões desde 2012.Mas, como lembra Frederico Accon (Brasil Energia):

“Sem estabilidade regulatória e política industrial, o crescimento pode desacelerar”.

A expansão do mercado esta pautada no armazenamento

O futuro solar brasileiro passa por três palavras: armazenar, regular e expandir. Quem entender rápido esse novo jogo — combinando tecnologia, legislação e finanças — vai surfar na onda da próxima década.